A epidemia de febre hemorrágica ebola, que já provocou mais de 1.500 mortos, "explode em países onde os serviços de saúde não funcionam, devastados por décadas de guerra. Além disso, a população desconfia radicalmente das autoridades", completa o especialista."É necessário restabelecer a confiança. Em uma epidemia como a do ebola, não é possível fazer nada sem confiança".
O coordenador da ONU na luta contra o ebola, David Nabarro, advertiu na segunda-feira (25) que o combate à epidemia é uma "guerra" que não está vencida de antemão e que pode durar seis meses.Piot lamentou a "extraordinária lentidão" das instituições.
"A OMS despertou apenas em julho, apesar do alerta ter sido feito no início de março e da epidemia ter começado em dezembro de 2013. Agora assume a liderança, mas é muito tarde", afirmou.No início de agosto, os especialistas da OMS consideraram que era "ético" fornecer aos pacientes medicamentos experimentais com efeitos colaterais ainda desconhecidos.
G1