A meninge é a membrana que envolve todo o sistema nervoso central. A meningite ocorre quando há alguma inflamação desse revestimento, causado por micro-organismos, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.Segundo o infectologista Caio Rosenthal, é importante ficar atento a eventuais surtos e sempre manter a vacinação em dia. O neurologista Augusto Penalva também explicou que existe um bom controle epidemiológico da doença no país, e o que existem são surtos pontuais. Porém, é preciso ficar atento, porque a meningite tem uma taxa alta de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos seis meses após a doença.
A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de alguém saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou pelo contato com barras de apoio dos ônibus, por exemplo. Por isso, ambientes com muita gente e pouca circulação de ar são ideais para a transmissão, e a doença costuma ocorrer muito no inverno.
Os principais sintomas da meningite são dor de cabeça, febre e confusão mental. Nem sempre há rigidez na nuca, e o teste não pode ser feito por um leigo apenas abaixando a cabeça. Só o médico pode fazer esse exame. O diagnóstico "padrão ouro" ocorre pelo exame do líquor, líquido que banha o sistema nervoso. Apenas a cor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.
As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são: pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada e pentavalente.
Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y e a pentavalente.Outras dicas de prevenção da meningite são: nunca pegar um caracol na mão e lavar bem as folhas das verduras (pôr algumas gotas de hipoclorito de sódio em 1 litro de água) usar também água corrente e manter as mãos sempre limpas.
G1/BEM ESTAR