“Conhecemos essa iniciativa no sul do País e notamos vários pontos de conexão com a nossa atuação. O trabalho que desenvolvemos no Movimento Pró-Logística, que monitora de perto as obras em infraestrutura de logística por todo o estado, tem muita proximidade com as ações do Observatório Social”, observa o Diretor Financeiro da Aprosoja-MT, Roger Rodrigues.
O Observatório é formatado juridicamente como associação e opera a partir de uma metodologia de monitoramento das compras públicas em nível municipal. Esse acompanhamento parte da publicação do edital de licitação até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço. A ideia é se certificar de que os recursos públicos municipais estão sendo bem aplicados.
A organização já está presente em 80 cidades brasileiras, distribuídas por 15 estados. Em Mato Grosso, os municípios de Sorriso, Rondonópolis e Cáceres já dispõem de unidades do Observatório Social. No evento desta quinta, será a vez da capital – que seguirá o mesmo padrão de franquia social da associação na esfera nacional.
O primeiro Observatório Social surgiu em 2004 com a identificação de desvios nos recursos da prefeitura de Maringá. O ex-prefeito Jairo Gianoto foi preso e condenado. Hoje, responde em liberdade.
Para participar do Observatório Social, os interessados não podem ser filiados a partidos políticos. Seu foco de mobilização é direcionado a entidades representativas da sociedade civil, que ajudam a multiplicar o objetivo de fomentar a melhoria da gestão pública brasileira. A associação é democrática e apartidária.
Assessoria