Tela
A fabricante coreana fez questão de destacar a tecnologia empregada no display do Galaxy Tab S e citou uma pesquisa feita com consumidores pelo Brasil, na qual sua tela foi a predileta de 80% dos entrevistados: o display Quad HD Super AMOLED de alta resolução (1920 x 1080). De fato, a tela da linha Galaxy Tab S é um cartão de visitas elegante, com cores vivas, pretos reais, bons ângulos de visão e brilhos intensos, que rivalizam até mesmo com a tecnologia IPS utilizada por boa parte da concorrência.
Design
O estilo é semelhante ao adotado no Galaxy S5, com pequenos furos que oferecem uma pegada texturizada no plástico que recobre a traseira. A lateral da versão na cor bronze tem bordas especialmente atraentes, metalizadas em um tom bonito definitivamente, a Samsung viu que ninguém gosta de pagar caro sentir um aparelho de plástico "simples" nas mãos.
Mesmo assim, há quem goste e desgoste do material. No entanto, o grande destaque do design fica por conta do peso leve e perfil fino do tablet: mesmo o modelo de 10,5 polegadas, tamanho adotado em muitos ultrabooks, não pesa quase nada na mão e é fácil de manusear: são só 467 g. O Tab S menor, de 8,4, pesa 298 g sendo ainda mais leve e portátil.
Configurações
Em termos de desempenho, os Galaxy Tab S não deixaram a desejar em nosso teste rápido, mas só um review completo será capaz de dizer seu real potencial. Isso porque paira certa dúvida sobre o já ultrapassado chip Exynos 5 Octa, da própria Samsung, o mesmo processador usado no modelo 3G do Galaxy S4, lançado no ano passado.
A câmera traseira, por outro lado, é acima da média dos tablets no mercado, já que fotografa em 8 megapixels, com flash LED. O aparelho oferece ainda 3 GB de RAM e 16 GB de espaço interno para armazenamento de arquivos, além de entrada para cartão microSD de até 128 GB. Para completar, estão presentes um sensor biométrico, transmissor infravermelho para controlar a TV, NFC, Bluetooth 4.0, Wi-Fi e conexão móvel 4G.
A Samsung não soube dizer ao certo o motivo da escolha por esse chip em um produto teoricamente top de linha, mas garantiu que não se trata de corte de custos.Não posso revelar detalhes da arquitetura, mas posso dizer que testamos os melhores processadores do mercado e escolhemos o que mais atendeu às nossas necessidades, explica o diretor de dispositivos móveis da Samsung Brasil, Roberto Soboll.
Interface
No software, a presença da Samsung sobre o Android está mais forte que nunca. O Touchwiz traz, como de costume, diversos recursos de software embutidos, que inclui vários apps proprietários como o Papergarden. Lá, o usuário poderá adquirir uma série de publicações brasileiras e estrangeiras, entre revistas e jornais. Algumas assinaturas por tempo limitado já estão no pacote, que inclui publicações da Editora Globo, entre outras.
Alguns recursos extras também chamam a atenção, como o SideSync 3.0, que pareia smartphones Samsung com Android (Kit Kat) e emula a tela do celular no display do tablet. Com isso, é possível fazer ligações, responder a SMS e até mover arquivos entre os dois dispositivos definitivamente, algo que parece ser bem útil no dia a dia.
No final, quem já é adepto da interface que a Samsung adiciona nos smartphones, não terá surpresas no Galaxy Tab S, a não ser por algumas parcerias bem-vindas que trazem, por exemplo, upgrades premium para Evernote e LinkedIn, além de 50 GB no Dropbox. De resto, o que se vê é o habitual em dispositivos da fabricante: uma penca de apps pré-instalados impossíveis de serem removidos sem root.
Apesar de só haver a versão 16 GB no Brasil, uma entrada para cartão microSD de até 128 GB tende a acalmar os ânimos de quem quer usar o tablet para o que ele faz melhor: reproduzir vídeos. Afinal, 144 GB totais parece ser espaço suficiente. O Galaxy Tab S chega dia 30 de agosto no varejo online por R$ 2.049 (10,5 polegadas) e R$ 1.799 (8,4 polegadas), nas cores branco e bronze.
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