Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a coleta de peças e materiais da aeronave foi concluída nesta segunda-feira (18). Parte do material será encaminhada para o DCTA após uma triagem e definição de quais tipos de análise serão necessárias para a investigação. Outros laboratórios no país também devem analisar peças da aeronave. Ainda não há um prazo para o envio do material.
No DCTA, o setor responsável pela investigação de acidentes aéreos é a Divisão de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (DPAA). O local conta com 17 profissionais, a maioria com doutorado na área e habilitados como investigadores aeronáuticos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), para análise de casos.
"Além deles, toda a estrutura do DCTA, como profisisonais ou laboratórios, e também do ITA colaboram com as investigações caso seja necessário", explica o chefe da divisão, capitão José Augusto de Almeida.
Caixa Preta
A FAB, responsável pela investigação do acidente aéreo, afirmou que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista.
Entretanto, segundo a própria FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos e sim de um outro voo realizado dias antes.Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
G1