O acidente ocorrido na quarta-feira (13) matou o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), o piloto, o copiloto e quatro integrantes da equipe de campanha do presidenciável. Ao todo, sete pessoas morreram.
"Estamos fazendo um grande esforço. Dona Renata (mulher de Campos) nos pediu que todos fossem feitos juntos", disse Alckmin.
Segundo Alckmin, foi praticamente encerrada a coleta de dados genéticos com os familiares das vítimas. "Foi feita a coleta, está praticamente encerrado. Faltava o perfil genético do piloto mineiro, foi um perito para Governado Valadares", disse Alckmin.
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), esteve com Alckmin nesta tarde na cidade de São Paulo. Ele diz que o sepultamento deve ocorrer 24 horas após a chegada dos corpos ao Recife.
Segundo ele, a liberação dos restos mortais de Campos, do assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho (Percol), do fotógrafo Alexandre da Silva Severo e do cinegrafista Marcelo Lira, os quatro naturais do Recife, ainda de acordo com o governador, será feita ao mesmo tempo.
O assessor político e ex-deputado Pedro Valadares Neto é sergipano e o corpo irá para Aracaju. O piloto Marcos Martins deve ser enterrado no Paraná e o copiloto Geraldo da Cunha será levado para Minas Gerais.
Futuro da candidatura
De acordo com Lyra, a definição sobre a futura chapa só vai ser tomada quando "terminarem as conversações" dentro do partido. "Nós temos dois prazos: o legal e o político. O legal são dez dias, e o político nós temos que ter consciência de que o horário eleitoral começa dia 19. O partido está começando a conversar, vai se reunir. Temos que compulsoriamente começar a conversar", disse.
"O legado do Eduardo Campos é muito forte neste momento. Tendência é ter candidato próprio e deve se confirmar", disse.
O governador sugeriu que Marina Silva é um dos nomes mais prováveis para assumir o lugar de Campos.
"Que a Marina é um grande nome, sem dúvida que é. Agora o partido vai conversar, discutir, amadurecer essa decisão e anunciar o mais rápido possível (…) A questão da unidade da Rede, dos partidos, do PSB, vai prevalecer."
G1