"O governo russo já propôs um certo número de medidas em resposta às supostas sanções impostas por alguns países", afirmou."Evidentemente, os próximos passos deverão ser tomados com extrema prudência para apoiar os produtores russos, mas sem afetar os consumidores", ressaltou.Recorrer a "instrumentos políticos de pressão sobre a economia é algo inaceitável, em contradição com todas as normas e todas as regras", acrescentou o presidente russo.
Neste sentido, o primeiro-ministro russo Dimitri Medvedev considerou nesta terça que a Rússia deve começar a pensar em eventuais medidas em resposta às sanções ocidentais."Devemos discutir sobre possíveis respostas" a estas sanções, afirmou Medvedev, citado pela agência oficial Itar-Tass, em uma reunião com o ministro dos Transportes e uma autoridade da companhia aérea russa Aeroflot.
Sanções
Na última semana, Putin conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele disse a Obama, que as sanções impostas a Moscou pela crise na Ucrânia foram "contraproducentes"Os EUA e a União Europeia aumentaram a pressão à Rússia com o anúncio de uma nova leva de sanções a cidadãos e empresas russos.
Um comunicado do Kremlin divulgado depois da conversa afirma que diferenças significativas permanecem entre Rússia e Estados Unidos, mas que os dois presidentes enfatizaram a importância de um cessar-fogo imediato e sustentável no lese da Ucrânia.De acordo com a Casa Branca, Obama, demonstrou profundas preocupações sobre o aumento do apoio de Putin aos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.
O presidente reforçou sua preferência por uma solução diplomática para a crise na Ucrânia, diz o comunicado da Casa Branca.Obama também manifestou preocupação com o que Washington diz que foi uma violação da Rússia de um tratado nuclear firmado em 1988, para eliminar mísseis de cruzeiros de alcance intermediário lançados em terra.
G1