Galvão contou ainda que o tempo entre a decolagem e a queda do avião sobre a casa durou menos de um minuto. "Estima-se que o avião demorou cerca de 35 segundos, no máximo, para decolar e ficou durante 10 segundos voando até o motor dar pane. Ele desceu sem rotacionar, as hélices caíram e ficaram paradas", contou.Segundo o delegado, a tragédia só não foi maior porque a fiação elétrica da rua amorteceu a aeronave antes de ela cair. "Ao cair sobre a residência, a fiação elétrica serviu como um amortecedor e fez com que o avião embicasse e não caísse direto sobre a residência e destruísse tudo pela frente. Na rua atrás da residência, funcionava uma feira de frutas, a feirinha do Dedé", relatou, acrescentando que no momento do acidente, por volta de 5h, já havia gente no local.
Transporte de paciente
O delegado Eduardo Galvão chamou atenção para o fato de o avião transportar uma paciente sem estrutura adequada. A idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, estava sendo transferida do Hospital São José, em Balsas, para um hospital em Teresina, no Piauí."É bom chamar atenção para o fato dos aviões que funcionam como taxi-lotação, transportando gente doente para hospitais sem ter a estrutura adequada para isso. Esse foi o caso do avião que caiu em Balsas, que teve os bancos retirados para que a maca fosse encaixada, além de não ter o espaço correto para encaixar o tanque de oxigênio da paciente, que os aviões próprios para isso têm, informou.
G1