Política

Lúdio acusa desespero de Taques e diz não ter infringido a lei

 
A Juíza do TRE-MT, Ana Cristina Mendes, enviou à Corregedora Maria Helena Garglione Póvoas, ação de investigação contra o candidato a governador Lúdio Cabral e sua vice Teté Bezerra (PMDB), por suposta captação ilícita de recursos. A acusação é de que o petista realizou, no ultimo dia 10 de julho, reunião com servidores da Saúde e do Meio Ambiente em horário de expediente e na sede do sindicato da categoria. 
 
Em nota de esclarecimento, Lúdio Cabral afirma que esta é a terceira representação movida pela coligação de Taques pelo mesmo fato, sendo que a coligação desistiu da primeira e a outra foi extinta pela Justiça Eleitoral;
 
Diz trecho da nota, que “a terceira e última representação (nº 694-66.2014.6.11.0000), noticiada nessa sexta-feira (01) por diversos veículos de comunicação, foi extinta de ofício pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, que entendeu inexistir captação ilícita de recursos e determinou encaminhamento à Corregedoria do TRE nessa quinta-feira (31) para eventual investigação, se assim entender a corte eleitoral. Portanto, não procede a informação de que o candidato Lúdio Cabral é investigado, conforme noticiam alguns veículos de comunicação”.
 
Lúdio ainda alfineta o adversário, dizendo que em situação de desespero Taques busca formas para esconder a crise interna de seu grupo. 
 
Segundo o candidato do PT, seu adversário pedetista também participa de reuniões recebendo apoio de sindicatos.  
 
“Ressalta-se ainda que causa estranheza o fato da coligação de Taques insistir em tentar envolver o candidato Lúdio Cabral em suposto ilícito eleitoral por participação em reunião em sindicato quando o próprio candidato Pedro Taques vem de forma reiterada participando de reuniões e recebendo apoio de sindicatos, conforme se atesta por notícias veiculadas pela imprensa e pela própria página do candidato no Facebook”, diz outro trecho da nota enviada a imprensa.
 
A troca de farpas e o uso de representações judicias promete continuar a ocupar o centro dos debates entre os candidatos ao Palácio Paiaguas. 
 
 
LEIA A NOTA NA INTEGRA:
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
 
Diante das notícias que tratam de representação por suposta captação ilícita de recursos na campanha, a coligação “Amor a Nossa Gente” vem a público esclarecer que:
 
– A medida representa um sinal de desespero por parte da coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar”, que tem Pedro Taques (PDT) como candidato a governador e tenta prejudicar juridicamente os adversários para tirar do foco a crise que vive internamente, inclusive com várias derrotas consecutivas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE);
 
– Esse desespero fica evidente na medida em que essa é a terceira representação movida pela coligação contra o candidato a governador Lúdio Cabral (PT) pelo mesmo fato, ou seja, uma única visita a pedido do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma), sendo que a coligação desistiu da primeira e a foi extinta pela Justiça Eleitoral;
 
– A terceira e última representação (nº 694-66.2014.6.11.0000), noticiada nessa sexta-feira (01) por diversos veículos de comunicação, foi extinta de ofício pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, que entendeu inexistir captação ilícita de recursos e determinou encaminhamento à Corregedoria do TRE nessa quinta-feira (31) para eventual investigação, se assim entender a corte eleitoral. Portanto, não procede a informação de que o candidato Lúdio Cabral é investigado, conforme noticiam alguns veículos de comunicação;
 
– Ressalta-se ainda que causa estranheza o fato da coligação de Taques insistir em tentar envolver o candidato Lúdio Cabral em suposto ilícito eleitoral por participação em reunião em sindicato quando o próprio candidato Pedro Taques vem de forma reiterada participando de reuniões e recebendo apoio de sindicatos, conforme se atesta por notícias veiculadas pela imprensa e pela própria página do candidato no Facebook (postagem em anexo);
 
– Fica evidente que essa acusação trata-se de um factoide, uma vez que, se visitar sede de sindicato fosse um ilícito eleitoral, Pedro Taques também incorreu na mesma prática. Assim, pela ótica do candidato Pedro Taques, as regras servem apenas para os adversários, enquanto ele pode infringir a legislação eleitoral;
 
– Tudo isso demonstra que Pedro Taques tenta usar a Justiça Eleitoral como meio de prejudicar candidaturas adversárias, como se estivesse acima do bem e do mal, uma vez que visita a sindicatos também têm feito parte de sua agenda de campanha;
 
– Por fim, a coligação “Amor a Nossa Gente” ressalta estar tranquila quanto à acusação, uma vez que o fato não caracteriza ilítico eleitoral de qualquer natureza, seja ela propaganda eleitoral irregular ou arrecadação ilícita de recursos, pois o candidato não recebeu nenhum tipo de doação de sindicato.
 
Coligação “Amor a Nossa Gente”
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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