"É uma espécie de manifesto, alertando de alguma forma sobre o que está acontecendo. Mesmo com esse problema do Cantareira, a gente acompanha pelos portais que as pessoas continuam desperdiçando água, que não colaboram", disse.A aplicação do personagem é feito à noite com a técnica chamada de 'stencil'. Com ela, o artista passa o jato de tinta por cima de um desenho vazado para que a marca fique na superfície.
O grupo começou as intervenções pela Vila Madalena e espalhou em calçadas onde há bastante circulação de pedestres.A gente escolheu o lugar que as pessoas param, sentam, ficam de pé, com possibilidade de disseminar aquilo, de querer olhar pra aquilo e querer compartilhar. Tem em porta de faculdade, pontos de ônibus, contou o artista.Os artistas preferem não se identificar porque o grupo não quer se promover, mas sim chamar a atenção para a causa e deixar a arte para o coletivo. "A gente não tem medo. Não é medo de represália de moradores, de polícia, do Maurício de Souza. A gente não quer divulgar para sensação da ação ser coletiva", completou.
G1