Além de decretar o estado de emergência, Koroma anunciou outras medidas, como colocar em quarentena as áreas afetadas pelo Ebola, mobilizar forças de segurança para proteger as equipes médicas e proibir as reuniões públicas, assim como lançar uma busca em cada casa pelos possíveis infectados pela doença.
Os ministros e outros representantes governamentais não poderão sair do país, salvo para "compromissos absolutamente essenciais", declarou Koroma.Estas medidas terão uma duração de 60 a 90 dias, embora possam ser alteradas.Desde março, mais de 1,2 mil pessoas foram infectadas na África Ocidental e mais de 800 morreram.
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.
G1