Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam 1.004 candidaturas registradas ao cargo de deputado distrital neste ano. Entre eles estão desde o atual vice-presidente da Câmara, Agaciel Maia (PTC), que tenta a reeleição, até Denise Rocha, conhecida como Furacão da CPI desde a comissão criada para investigar o esquema de corrupção ligado a Carlinhos Cachoeira, em 2012.
A Câmara Legislativa do DF acumula um histórico de ocupações por conta de protestos nos últimos cinco anos. Em 2009, quando os deputados ainda frequentavam a antiga sede, no fim da Asa Norte, cerca de 50 manifestantes ocuparam o prédio durante cinco dias para exigir a renúncia do então governador José Roberto Arruda, então envolvido pelo escândalo da Caixa de Pandora.
A nova e controversa sede da Câmara Legislativa (foto), que custou três vezes além do valor programado, seria inaugurada no ano seguinte, no Setor de Indústrias Gráficas, e continuaria sendo ocupada periodicamente por manifestantes. Em agosto do ano passado, por exemplo, cerca de dez pessoas acamparam na entrada principal da Casa para pressionar pela cassação de três deputados.
Concorrência
A segunda maior concorrência em assembleias estaduais nas eleições deste ano é a do Rio de Janeiro, onde 1.983 candidatos disputam 70 vagas (28,33 por cadeira). Na sequência, aparece o Amazonas, que tem 629 candidatos a deputado estadual para 24 vagas (concorrência de 26,21).
Em números absolutos, São Paulo é o Estado com maior número de candidatos a deputado estadual, com 2.001 pleiteantes ao cargo. Mas a Assembleia paulista é a que tem mais vagas em disputa (94), o que deixa a concorrência em 21,29 candidatos por cadeira.
A assembleia legislativa que tem menor concorrência é a de Sergipe, com apenas 175 candidatos disputando 24 vagas (7,29 por cadeira). No Piauí, a concorrência é de 8,17 para cada uma das 30 vagas, enquanto a Bahia registra concorrência de 10,02 pelos 63 assentos da Câmara local.
R7
