Como cada peça custa € 97 euros, o montante gerado chega a € 33,4 milhões (R$ 100,2 milhões), que corresponde a 41,75% do valor de sua contratação – € 80 milhões (R$ 240 milhões) -, embora apenas cerca de 30% do faturamento (R$ 30,06 milhões) vá para o clube segundo a própria agência. Ou seja: o Real recuperou, desta forma, 12,5% do investido até aqui. Foi dada a largada para a "Jamesmania".
Os números são assombrosos desde a primeira hora de vendas na loja oficial do clube. Na ocasião, 900 peças foram compradas por torcedores no Santiago Bernabéu, momentos depois da apresentação do meia colombiano, ainda na terça, diante de 45 mil pessoas. O grande “boom”, no entanto, aconteceu via internet, com aquisições disparadas na Colômbia e no mercado asiático.
Gerardo Molina, CEO da empresa, afirmou que considera o Real Madrid a “Disney do mundo do futebol”. Ele acredita que James, inclusive, está à frente da primeira leva dos "galácticos" em termos de sucesso midiático até aqui.
– A expectativa é de que James venderá produtos no mesmo nível que Cristiano Ronaldo, que vendeu mais de um milhão de camisas desde que chegou ao Real Madrid. O Real Madrid teve Figo, Zinedine Zidane, Ronaldo e Beckham, mas em termos de vendas eles nunca chegaram perto dessas figuras quando se juntaram ao clube – disse Molina.
Não estão dentro da conta, obviamente, as camisas falsas negociadas nas ruas. Em Cali, uma das principais cidades da Colômbia, é possível adquirir a camisa 10 de James no Real Madrid por 20 mil pesos (€ 8), segundo o diário espanhol “AS”. O país natal vive a febre de seu jovem craque, que também é patrocinado pela mesma fornecedora de material esportivo do clube merengue.
Globo Esporte