Para o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, a situação coloca em alerta o setor para o contínuo monitoramento da sanidade do rebanho. “Os produtores continuam fazendo a sua parte. Temos a obrigação de manter a qualidade da carne bovina exigida pelos mercados compradores”. Ele acredita que não haverá grandes prejuízos, já que foi descartada a ocorrência de febre aftosa nesses animais.
Ainda conforme Vacari, a interdição de 49 propriedades rurais na região faz parte do controle sanitário exigido neste caso. "Fizemos a nossa parte tomando todas as medidas adequadas, evitando grandes prejuízos", diz.
A coordenadora de Controle de Doença dos Animais do Indea, Daniela Soares, destaca que uma vez acionadas as instâncias superiores, em virtude do Estado de Alerta, foi convocado o Grupo Especial de Atenção a Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas para tomar as medidas necessárias.
De acordo com a técnica, estão sendo executas ações de mitigação de risco, principalmente a desinfecção de instalações e restrição de trânsito de animais vivos, produtos, subprodutos de origem animal.
As medidas de segurança executadas no estado para o controle da doença atendem ao padrão exigido pelo Mapa, bem como para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). [Com Assessoria]