“Eles têm um vínculo incrível. São melhores amigos e fazem tudo juntos”, contou Alissa, mãe dos meninos. Para competirem tiveram que adaptar um carrinho, uma bicicleta e um pequeno bote para acomodar Lucas, que durante toda a competição foi amparado pelo irmão, mesmo sob um forte calor.
Lucas sofre de lisencefalia, um transtorno raro na formação do cérebro, que causa retardo mental e psicomotor. “Ele não anda, não fala, mas adora estar perto de pessoas”, diz Alissa sobre Lucas.
As dificuldades, no entanto, não foram um empecilho para Noah levar o irmão para o triatlo. Tanto que, quando soube da competição, ele começou a se preparar durante três meses para carregar seu companheiro.
“Quando eles saíram da água, na última prova, Lucas tinha o maior sorriso que já vi”, contou Alissa. “Nosso objetivo com a coisa toda era apenas deixar os meninos se divertirem. A lição é que você pode viver a vida sem limites”.
Como Noah e o irmão cruzaram a linha de chegada, foram recebidos sob aplausos. O locutor de corrida teve apenas uma palavra: “Extraordinário”.
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