A principal reivindicação da pauta, além de melhores condições de trabalho, é um aumento salarial em torno de 20%. De acordo com o Seepe, os últimos dois reajustes concedidos pela Prefeitura ficaram abaixo da inflação. O grupo conta com carros de som acompanhando e devem fazer panfletagem na cidade para divulgar a causa. "Nós queremos ser recebidos pelo prefeito, porque os secretários não sabem negociar com a categoria, vieram com reajuste abaixo da inflação, critica a secretária geral do Seepe, Berenice Garcês.
A qualidade do local de trabalho também é outro ponto de discussão com a prefeitura.Queremos discutir as nossas gratificações para 2014, repasse de verba federal e as unidades de saúde que estão sucateadas, sem nenhum cuidado, aponta Garcês. Procurada pelo G1, a assessoria da Prefeitura do Recife não se pronunciou sobre o caso, até a publicação dessa reportagem.
No primeiro dia de greve, a adesão foi parcial e permanece dessa maneira. Os enfermeiros que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não paralisaram as atividades. Para trabalhar, usam nesta sexta-feira (22) uma faixa preta no braço e uma camisa em protesto por debaixo da farda. Segundo a diretora do Seepe, Flavyana Santos, boa parte dos Distritos Sanitários 4 e 5, além de uma parte do 3, já aderiram ao movimento.
G1