“O projeto nos auxilia a sermos melhores, dedicamos nosso tempo como voluntários a crianças que sofrem violência de toda sorte e elas nos mostram a importância da superação. Pensamos que fazemos por eles, mas quem mais ganha é quem esta lá achando que está ajudando o outro”, relata a presidente das Obras Sociais Rafael Verlangieri, Neuza Rondon, desenvolvida no bairro Jardim Renascer, periferia de Cuiabá.
A presidente também coordena a principal ação da associação voltada para as crianças, o Projeto Girassol de Artes que trabalha no contra turno escolar. Neuza Rondon conta que há quase três anos o projeto atente cerca de 50 crianças de sete a 16 anos do Jardim Renascer e entorno, como Pedregal e Jardim Leblon.
No local, os jovens aprendem artes visuais, música com instrumentos – teclado, flauta, violão, violino-, e canto, 'contação' de histórias, onde aprendem a ler e brincar e ainda ganham um reforço alimentar, com lanches.
Somente com a presença das crianças no local, a entidade já alcança um objetivo nobre que é mantê-las longe das ruas, mas a associação consegue ir além, abrindo para as crianças um novo mundo, por meio da educação. "Nós ensinamos músicas voltadas as virtudes e a brincar longe do computador e internet. Aqui elas criam as próprias histórias e aprendem a criar um mundo, uma realidade diferente da qual conhecem", destacou a presidente.
Do outro lado do Rio Cuiabá, em Várzea Grande, no bairro Bairro Vila Arthur, o Centro Popular Dorcelina Folador (CPDF) começou as obras sociais a mais de 14 anos. O local surgiu para responder à necessidade de acompanhar mulheres e crianças em situação de risco social, as oferecendo oportunidades de aprendizagem, inclusão e informação. Promovendo ações concretas e criativas que levem a transformações pessoais e sociais.
A Coordenadora do CPDF Irmã Magdalena Herrmann explica que hoje a entidade atende pessoas de todas idades e sexo, em 40 grupos por ano. Uma média 300 a 600 pessoas que recebem cursos profissionalizantes e oficinas de artesanato e arte terapia, todos de forma gratuita. "Estamos apenas semeando algumas sementes e outras regando, pois foram outras pessoas que já semearam", comenta a coordenadora.
O trabalho do Centro, colabora para que os assistidos avancem em quesitos como coordenação motora, criatividade, organização e inclusão social. Os beneficiados pelo Centro também assistem palestras, são realizadas cerca de seis por ano, com temas variados como prevenção e tratamento de tuberculose e HIV, e apresentações culturais, como siriri e cururu.
Colaboradores – Para que as duas instituições existam elas contam com pessoas caridosas que doam o tempo, ou dinheiro, em prol das comunidades.
Enquanto o Projeto Girassol de Artes tem 10 voluntários e três professores remunerados pelo Projeto Acordes da Alegria do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso.
O Centro Dorcelina trabalha com 20 voluntários, como a presidente Carmela Campestrini Mengarda, a tesoureira Divina Francisca de Paula além de monitores, professores e vendedores do que é produzido no CPFD, para ajudar na manutenção.
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