Os profissionais realizaram atividades de reposição e abastecimento de bebidas e alimentos nas lanchonetes dos níveis 1 e 4 do estádio. Segundo contrato firmado com uma empresa de São Paulo, os trabalhadores deveriam ter recebido seus vencimentos até o dia 4/7, o que não ocorreu até agora.
“Firmamos um contrato por 23 dias de trabalho. O contrato se encerrou no dia 27 de junho e o compromisso era que recebêssemos até o 5º dia útil findado esse contrato, mas até agora não temos nem sinal de quando iremos receber”, alegou o auxiliar de produção Lucas Moreira e Moreira.
À reportagem do Circuito Mato Grosso, ele alegou que os profissionais estavam divididos em três funções: auxiliares de produção, conferentes, operadores de empilhadeira e líderes, com remuneração inicial de R$ 1,1 mil, além horas extras, bonificações e vale transporte.
Ainda de acordo com Lucas Moreira, já durante a execução das atividades, os profissionais encontraram uma série de irregularidades, como por exemplo, a falta de equipamentos de trabalho adequado.
“Trabalhávamos, por exemplo, sem luvas específicas para o manuseio de containers de frios, carregamos caixas de cerveja e comidas nas costas subindo escadas, já que não era possível o uso de elevadores, enfim, além das dificuldades para desenvolver nossas atividades agora ainda estamos com problemas para receber nossos salários”, desabafou o auxiliar.
Fraude– Os trabalhadores ainda apresentaram cópias das folhas de ponto que teriam sido adulteradas para diminuir o pagamento das horas extras.
Na tarde desta segunda-feira (15), um grupo que representa os trabalhadores esteve no Ministério do Trabalho, protocolando a denúncia, na expectativa de uma solução para o imbróglio. Porém, foram orientados pelo delegado que os atendeu a irem nessa quarta-feira (16) ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), ingressar com um processo para o recebimento dos vencimentos e contra as irregularidades apresentadas.


