O neurologista Tarso Adoni alerta, no entanto, que uma regra quebrada várias vezes pode ser entendida pelo cérebro como exceção, ainda mais quando essa exceção é uma coisa boa e prazerosa. A dica, portanto, é "reprogramar o cérebro" na hora de comer, como explicou o médico. Geralmente as pessoas comem porque a comida está ali e é uma ação automática, muitas vezes sem pensar. A dica, portanto, é ter atenção, planejar e racionalizar a alimentação, ou seja, sair do piloto "automático" e passar a funcionar no piloto "racional" – porém, isso não é fácil e é importante treinar o cérebro, como alertou o médico.
Fora isso, para perder peso, é preciso ter dois sentimentos: a autoestima, que pode ajudar a ver os pontos positivos e a encontrar forças para seguir em frente, e a autocrítica, que faz a pessoa sair do comodismo e do sedentarismo, por exemplo, porque percebe que não está bem e precisa mudar. Segundo o neurologista, a autocrítica é o que mais pode incentivar uma mudança de hábitos, tanto é que muitas pessoas resolvem emagrecer quando caem na "real" após uma situação assustadora, seja por saúde ou estética.
O endocrinologista Alfredo Halpern alerta que o quanto antes a mudança começar, melhor para a saúde. Segundo o médico, o prazer momentâneo de comer algo gostoso não é maior do que o prazer de não ter comido e ter resistido à tentação. No entanto, não é apenas a alimentação que influencia, mas também a atividade física. Gastar mais calorias do que consome é basicamente o que é preciso para perder peso, mas muita gente ainda reluta e não tem disposição para isso. Para incentivar, o Bem Estar mostrou como fazer exercícios com a bola na série "#tôcomabola"
G1/BEM ESTAR