Segundo a trabalhadora autônoma Adriana Alfredo dos Santos, de 44 anos, a última notícia que ela teve sobre o paradeiro de sua filha, Vitória, foi na madrugada de sábado (5). “No sábado de madrugada, a irmã da Samira falou com ela por uma rede social e ela disse que estava bem. Eu tenho a senha das redes sociais da minha filha e consegui ter acesso a uma gravação de áudio, dela falando com um amigo. A Vitória dizia que estava em São Vicente. O problema é que não tivemos mais informações desde então e todos estamos atrás dela. Estou muito preocupada porque ela não entra nas redes sociais desde aquela vez. Estamos procurando em todos os lugares”, diz.
Ansiosa para reencontrar a sua filha, Adriana conta os momentos de aflição que têm vivido neste período. “Eu não queria que ela saísse naquele dia. Ela não tinha a minha autorização, pois estava de castigo. Agora é uma agonia. Estou sem trabalhar há dois dias. O pior é o tempo passar sem notícias dela. Eu tenho medo, pois a gente não sabe o que houve. Pode acontecer algo pior. Ela pode estar envolvida com gente errada, mas não sabemos. O meu telefone não para. Os amigos dela também tentam ajudar, dizendo que viram ela em tal lugar, mas eu chego lá e ela não está”, comenta.
O conselheiro tutelar Marcos Tadeu Rossi Paula explica que o órgão foi acionado nesta segunda-feira (7) e tem procurado auxiliar as famílias. “Estamos atentos a esse caso e procurando colaborar com as famílias. Estamos procurando informações. Sabemos que elas costumam andar juntas e que saíram de casa às 19h. Uma é moradora do bairro Canto do Forte e a outra do Boqueirão”, finaliza.
G1
