Esportes

Duelo com favorito deixa Brasil mais leve para semifinal

 
Os alemães, tricampeões mundiais, sempre foram vistos como um dos candidatos ao título. No duelo específico contra o Brasil a condição de favorito pendeu para a Alemanha depois da contusão de Neymar. Uma possível derrota em um duelo semifinal seria encarada com maior naturalidade por torcedores e crítica do que uma eliminação para Colômbia ou Chile.
 
Nas entrevistas que antecederam os confrontos de oitavas e quartas Felipão se esforçou para sublinhar a dificuldade que seria enfrentar seleções não tão tradicionais, mas que tinham times fortes e capazes de complicar o Brasil.
 
Na tentativa de tirar a obrigação da classificação a todo custo, o técnico chegou a dizer que não pularia da ponte se não vencesse o Chile no dia seguinte. De fato as partidas contra os sul-americanos foram complicadas, com a equipe tensa em muitos momentos.
 
Na véspera do duelo contra a Alemanha Felipão trocou as cutucadas na arbitragem e respostas mais incisivas por um tom mais leve. Fez piadas ao longo da entrevista, abriu sorrisos, fugiu de qualquer polêmica e respondeu a todas as perguntas sem entrar em atrito. Sem deixar a cobrança por resultados.
 
“Nós desde o início trabalhamos com motivação. Desde o início sempre tivemos uma meta que tínhamos de superar as dificuldades e deficiências. E assim passar as fases. Isso vai continuar sendo seguido. Temos outro jogo eliminatório e temos de nos superar para conseguir aquilo que queremos”, afirmou.
 
Diante da perda de Neymar e da qualidade do adversário, um dos trabalhos de Felipão é justamente não deixar o Brasil com sentimento de inferioridade. O técnico estuda uma equipe mais cautelosa, com a escalação de três volantes, mas diz que cobrará o mesmo padrão das outras cinco partidas, com busca do maior tempo de posse de bola possível e imposição do jogo.
 
“Temos de respeitar a Alemanha por tudo que fez e faz e da forma de jogar. Mas temos de impor a nossa maneira de jogar. Vamos nos portar da forma que iremos conversar. Vamos ver o que vai acontecer. Temos um padrão e vamos tentar imprimir. Vamos respeitar e fazer que nos faça respeitar”, avisou.
 
O Brasil não chegava a uma semifinal desde 2002, quando o próprio Felipão era o técnico. Assim como naquela oportunidade o técnico tem sofrido críticas pelo estilo de jogo, mas diz que tem trabalhado da forma correta para tentar levar o País à decisão.
 
“Estamos fazendo o que temos de fazer e damos o nosso melhor. Estamos indo passo a passo. Não de uma forma muito bonita, linda. Mas estamos caminhando. Subindo mais um degrau, que é jogar em casa uma final. Vamos ver dentro desse normal se teremos mais uma vitória”, disse.
 
Terra 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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