Política

Candidatos ao governo do Amapá vão gastar R$ 17 mi em campanhas

 
Os partidos que não apresentaram o valor estimado de gastos nas campanhas serão notificados pelo Tribunal Regional Eleitoral e terão o prazo de até 72 horas para informar os números ao órgão. As notificações começam a ser expedidas nesta terça-feira (8), segundo o TRE.Entre as seis chapas que apresentaram a previsão de gastos para as Eleições 2014, a do candidato à reeleição Camilo Capiberibe (PSB) terá o maior investimento, com estimativa de R$ 6,8 milhões. O limite informado representa o dobro utilizado nas eleições de 2010, que foi de R$ 3 milhões.
 
O candidato Genival Cruz (PSTU) representa o menor investimento, com R$ 50 mil. O técnico em alimentos Décio Melo (PCB) informou que o partido gastará R$ 200 mil em campanha.O ex-governador Waldez Góes (PDT) vai tentar eleger-se pela terceira vez ao cargo, em 2014. Ele registrou a candidatura com valor estimado de R$ 4,9 milhões. O valor praticado pelo candidato em 2010 foi de R$ 1,2 milhão. À época, Góes disputou o Senado, e ficou em quarto lugar na votação.
 
Lucas Barreto (PSD), que concorre pela segunda vez ao governo, informou o limite de gastos de R$ 3 milhões, o mesmo do praticado em 2010, quando perdeu no segundo turno das eleições para o atual governador Camilo Capiberibe.O professor Jorge Amanajás (PPS) fixou o montante de R$ 2 milhões a serem gastos na segunda tentativa ao governo do Amapá. Em 2010, quando ficou na terceira colocação, o candidato gastou R$ 6 milhões.
 
Senado
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, a disputa para a única vaga ao Senado Federal vai ter investimento de ao menos R$ 31,7 milhões. O valor é a soma de oito dos dez registros protocolados no TRE. Apenas os candidatos Moisés Rivaldo (PEN) e Pastor Jorval (PRP) não declararam os investimentos.O maior gasto deverá acontecer na campanha do candidato Davi Alcolumbre (DEM), com R$ 11 milhões. O democrata é seguido por Palmira Bittencourt (PTC), com previsão de R$ 10 milhões na campanha ao Senado.
 
O ex-senador Gilvan Borges (PMDB) vai se candidatar novamente ao cargo, em 2014. Ele deverá usar R$ 3,9 milhões, conforme informado ao TRE.Raquel Capiberibe, ex-conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Amapá, registrou a quarta maior previsão de gastos, com R$ 3 milhões. O empresário Marquinho Abreu (PRTB) estipulou investimento de R$ 2 milhões.A vice-governadora licenciada Dora Nascimento (PT) fixou um valor de R$ 1,6 milhão para ser investido na disputa eleitoral, em 2014.Os menores gastos foram protocolados pelos candidatos Ricardo Vilhena (PCB), com R$ 200 mil; e professor Paulo Ricardo (PSTU), com R$ 30 mil.
 
Proporcionais
As eleições proporcionais para as 24 cadeiras de deputados estaduais e 8 federais passam de R$ 120 milhões, conforme o Tribunal Regional Eleitoral.Para deputado federal, o valor total dos gastos é de R$ 60,9 milhões. Somente a coligação ‘Juntos pelo desenvolvimento, pela paz e pela vida’ totalizou a metade: R$ 31,5 milhões. A aliança é composta por DEM, PSDB, SD e PSD.A mesma coligação alcançou o maior valor apresentado para as campanhas de candidatos a deputados estaduais, com R$ 33 milhões. O total das alianças ficou em R$ 60,2 milhões.
 
Gastos
De acordo com a Justiça Eleitoral, o limite de gastos dos candidatos só poderá ser alterado mediante solicitação justificada a partir de ocorrência de fatos supervenientes e imprevisíveis, com impacto sobre a campanha, provocando possível inviabilização do limite de gastos fixado previamente informado.A alteração do limite de gastos deverá ser encaminhada ao relator do processo do registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral.Gastar recursos além do limite fixado por cargo eletivo pelo partido poderá acarretar ao candidato multa de 5 a 10 vezes o valor em excesso. O candidato também poderá responder por abuso de poder econômico.
 
G1

Redação

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