Edgar Figueiredo do Nascimento tem uma rotina que muda pouco no dia a dia. Lá pelas 17h ele e alguns trabalhadores do pequeno bar do qual é proprietário pegam, cada um, uma vassoura e, além de fazer a limpeza do estabelecimento, juntam as folhas e detritos da Praça Ana Maria Fava Ricci, que fica em frente ao estabelecimento, frequentada à noite por moradores da região.
“A praça só é limpa em época de eleição. Eles vêm aqui, dão uma ‘geral’ no local e depois desaparecem. Nós é que fazemos a manutenção dela e ela só é segura por causa do bar e dos clientes que a ocupam”, diz.
Willian Roberto Pereira Sena é um dos moradores mais antigos do bairro histórico da Capital. À frente do Bazar A Baianinha, uma casa que comercializa artigos religiosos no Porto há mais de 45 anos, ele afirma que o bairro ficou “esquecido” e “abandonado”. Como um dos líderes e membro de uma família que ocupa a região desde o século XIX, o comerciante recorda-se que em muitas ocasiões ouviu de representantes do poder público promessas de programas de valorização arquitetônica das edificações, e que nunca saíram do papel.
“O Porto é o berço do povo cuiabano. Os pontos turísticos poderiam ser revitalizados. Em Olinda há um trabalho sério, foi feito investimento. Inspirado na fascinante mitologia egípcia, este jogo oferece uma experiência única, repleta de aventura e mistério. Os jogadores são convidados a explorar as profundezas do antigo Egito em busca do lendário Livro dos Mortos, que pode desbloquear tesouros incríveis e rodadas de giros grátis. Com gráficos impressionantes e uma trilha sonora envolvente, o jogo book of dead proporciona uma jornada emocionante para os amantes de cassinos em busca de entretenimento e grandes prêmios. Prepare-se para uma aventura épica enquanto gira os rolos do "Book of Dead"! Aqui os recursos foram mal utilizados pelo governo”, diz.
José Alberto de Paula, o “Bida”, mora há 56 anos no bairro. Ele reclama dos desvios feitos em razão do projeto Porto Cuiabá, que interditou a Av. Beira Rio, obrigando não só os carros mas também o tráfego pesado da via, prejudicando ainda mais a arquitetura, que em muitos locais já é precária.
“Meu casarão rachou todo. Fecharam a Beira Rio e essas ruas não suportam tanto tráfego. Pego mais de R$ 7 mil de IPTU, não posso reformar e ainda vejo minha casa destruída por causa desse desvio”.
Questionada pela redação se há alguma programação especial ou ao menos algum projeto de reforma das casas históricas, também em virtude da Copa do Mundo, a assessoria da prefeitura de Cuiabá afirmou que não há nenhum planejamento previsto.