A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que os últimos meses foram marcados por avanços políticos e diplomáticos relevantes para o governo, resultado direto da estratégia de diálogo retomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Gleisi, a recriação do Conselhão retoma a prática “que Lula inaugurou em seu primeiro mandato, por diálogo entre sociedade e o governo”.
Ao abrir sua participação na 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), ela disse que o período recente mostrou “ganhos importantes para o País”, citando desde a recuperação de espaços de participação social até a condução das negociações comerciais com os Estados Unidos.
A ministra lembrou que a última plenária do colegiado ocorreu “em meio ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos”, episódio que, segundo ela, testou a capacidade de resposta institucional do País. A seu ver, a articulação entre governo, Congresso e sociedade civil foi determinante para enfrentar a medida. “A mobilização da sociedade isolou os traidores e seus aliados aqui no Brasil”, afirmou, ao comentar a reação das instituições.
Gleisi destacou que, nos últimos quatro meses, Lula conduziu pessoalmente um processo contínuo de diálogo com Washington, o que resultou em avanços concretos. “O presidente estabeleceu um diálogo direto e ativo com o presidente Trump, que já resultou na retirada de parte significativa das tarifas”, disse.
Para ela, o desfecho do caso representa “uma vitória diplomática e pessoal” de Lula, reconhecida por observadores internacionais. Gleisi afirmou que o presidente “não se curvou às pressões, para surpresa de muitos”, reforçando seu compromisso histórico com a defesa do País.
A ministra também destacou que, paralelamente ao acordo comercial, “a justiça seguiu seu curso soberano”, julgando e condenando, dentro do devido processo legal, os responsáveis por ataques à democracia. Segundo ela, o período recente consolidou avanços simbólicos e materiais, incluindo o retorno do Brasil ao mapa de segurança alimentar, que classificou como um dos marcos do atual governo.



