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Bolsas de NY trocam sinal e fecham em alta, impulsionadas por bancos e energia; techs caem

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira em alta, deixando em segundo plano a pressão deflagrada pela Microsoft entre ações de tecnologia. Os índices receberam impulso do setor bancário e de energia, conforme o mercado ponderava uma série de indicadores dados dos EUA e relatos de que Kevin Hassett é o favorito para assumir a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O Dow Jones fechou em alta de 0,86%, aos 47.882,83 pontos, o S&P 500 subiu 0,30%, aos 6.849,95 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,17%, aos 23.454,09 pontos.

O dia começou no vermelho em Wall Street, com os índices pressionados pela queda de ações do setor de tecnologia após relatos que a Microsoft teria reduzido cotas de vendas para softwares de inteligência artificial (IA) – informação posteriormente negada pela empresa, que ainda encerrou em queda de 1,04%.

Em contrapartida, a Marvell saltou 7,94% depois de agradar em resultados corporativos positivos. A Salesforce, que divulga o balanço após o fechamento do mercado, teve alta de 1,71%.

As bolsas inverteram sinal e passaram a subir, a medida que investidores ponderavam dados divergentes sobre emprego e serviços nos EUA. Para a Capital Economics, as leituras devem ser suficientes para convencer o Fed a cortar juros na próxima semana, expectativa semelhante a do mercado, segundo monitoramento do CME Group.

O mercado acompanha ainda a possível nomeação do conselheiro econômico de Trump, Kevin Hassett, para substituir o atual presidente do Fed, Jerome Powell.

Já no fim da tarde, os ganhos robustos do setor bancário deram impulso extra aos mercados: o Goldman Sachs – ação de maior peso no Dow Jones – subiu 2,62%, enquanto o JPMorgan avançou 1,38%, o Morgan Stanley teve alta de 2,74%, o Bank of America, 1,69%, e o Citi, 3,42%. O índice bancário KBW do Nasdaq encerrou em alta de 2,32%.

Empresas de energia acompanharam alta do petróleo, com destaque para Chevron (+0,89%) e Exxon Mobil (+2,1%). A Tesla, por sua vez, saltou 4,08% em expectativa por relatórios de vendas de carros na China e na Europa.

Como destaque negativo, a Netflix perdeu 4,93%. Traders circularam, em redes sociais, relatos de que a fusão com a Warner Bros. Discovery poderia ter efeitos negativos para a empresa.

Estadão Conteudo

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