Sem um tropeço desde 1978, quando empatou com a Suécia por 1 a 1 na primeira partida do torneio na Argentina, a seleção brasileira tem um aproveitamento de 82% em estreias de Copa e não sabe o que é perder um primeiro jogo de Mundial há 80 anos.
Em 1934, o time que ainda jogava de camisas brancas foi desbancado pela Espanha por 3 a 0. Estreias naquela época não eram o forte da seleção que se tornaria penta campeã do mundo. Em 1930, na primeira versão da Copa, o algoz foi a Iugoslávia: 2 a 1.
Na sequência, foram 40 anos sem empatar ou perder. Um empate com a mesma Iugoslávia por 0 a 0 encerrou a sequência, que acabou retomada em 1982: 2 x 1 sobre a União Soviética.
A média de gols também anima. Com uma média de 2,26 por jogo, a seleção brasileira balançou a rede adversária 43 vezes em estreias de mundiais. Foram ainda 17 gols sofridos, com uma média inferior a um por duelo.
Se ainda quiser usar a primeira Copa do Mundo disputada no Brasil como inspiração, Felipão pode relaxar e esperar o melhor de seus comandados. No ano do Maracanazo, a equipe superou o México por 5 a 0.
O retrospecto é favorável e até anima, mas Luiz Felipe Scolari celebra mesmo é o trabalho bem feito no período pré-Copa.
"Tudo ajuda neste momento, mas o mais importante é que o trabalho foi muito bem feito. Crescemos nos amistosos, todos estão em condições de jogo. Ninguém se sentiu incomodado e hoje estamos em boas condições", comentou.
Um triunfo contra a Croácia nesta quinta também é importante para já começar a acreditar em um título. Nas cinco vezes que conquistou o Mundial, o Brasil estreou vencendo. E Felipão não quer perder este costume, nem mesmo a invencibilidade de 80 anos.
UOL Copa
