Os varejistas dos EUA aguardam para ver se a Black Friday se beneficiará do impulso das festas. As tradicionais corridas aos shoppings após a ceia de Ação de Graças perderam força com o avanço das compras online e o início antecipado dos descontos. Ainda assim, a data segue como o dia de maior fluxo nas lojas e o início não oficial da temporada de fim de ano.
O evento ocorre em meio à queda recente da confiança do consumidor após o fechamento do governo, contratações fracas e inflação persistente, segundo o Conference Board. Executivos do varejo apontam que o público está mais criterioso e focado em promoções, mas ainda disposto a gastar em ocasiões importantes – um movimento que acaba estimulando o consumo neste período.
Para este ano, o setor também enfrentou a volatilidade das tarifas impostas pelo governo Trump, que afetaram especialmente categorias como brinquedos, itens para bebês, artigos domésticos e equipamentos esportivos. A Circana calcula que 40% dos produtos gerais vendidos em setembro subiram ao menos 5%.
Apesar dos desafios, shoppings e analistas relatam impulso sólido. No Mall of America, o fluxo recente superou níveis pré-pandemia. As vendas online também cresceram: entre 1º e 23 de novembro, consumidores gastaram US$ 79,7 bilhões, alta de 7,5% ante 2023, segundo a Adobe Analytics. O Mastercard SpendingPulse projeta aumento de 3,6% nas vendas até 24 de dezembro.
Segundo a Adobe, o Dia de Ação de Graças teve os melhores descontos em artigos esportivos, enquanto a Black Friday deve oferecer as melhores ofertas em TVs, brinquedos e eletrodomésticos. Já a Cyber Monday deve ser o melhor momento para roupas e computadores, com abatimentos previstos de até 25%. Fonte: Associated Press
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast



