O presidente Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres, intervieram nas negociações da COP30 em Belém, para pressionar por avanços em questões cruciais para a economia, especialmente no Brasil. Entre os temas em pauta estão a distribuição de US$ 300 bilhões em ajuda climática prometida, barreiras comerciais relacionadas ao clima e a elaboração de um roteiro detalhado para eliminação gradual dos combustíveis fósseis. A presença conjunta dos dois líderes sinaliza a urgência de fechar acordos antes do prazo estabelecido para esta quarta-feira.
Para o Brasil, os resultados da COP30 têm impacto direto na economia nacional. Lula tem defendido o Tropical Forests Forever Facility (TFFF), um fundo internacional multibilionário que tornaria mais lucrativo para países manterem suas florestas em pé do que derrubá-las. A iniciativa representa uma oportunidade de monetizar a preservação da Amazônia, transformando a conservação ambiental em vantagem econômica para o país.
As negociações também envolvem questões comerciais sensíveis, como barreiras ao comércio relacionadas ao clima, que podem afetar as exportações brasileiras. Especialistas alertam que o cumprimento das metas já estabelecidas em conferências anteriores – triplicar energias renováveis, dobrar eficiência energética e cortar o metano até 2030 – poderia reduzir em um terço a taxa de aquecimento global até 2040. Para o Brasil, líder em energia renovável na América Latina, isso representa tanto responsabilidades quanto oportunidades de protagonismo no mercado global de tecnologias limpas.
(*Fonte: Associated Press).
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.



