Segundo o Ministério da Saúde, por meio do programa, o estado ampliou em 198 o número de médicos atuando na atenção básica de 104 municípios e distritos indígenas.
A assessoria informou que o ministério atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida. Atualmente, o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para 683 mil mato-grossenses. “Atendemos a 100% da demanda dos municípios e o Programa deu confiança à população no atendimento na atenção básica. Hoje a população sabe que tem perto de casa um médico todos os dias da semana, de manhã e a tarde, para ser atendido, o que significa menos internação, maior economia de recurso para o sistema e melhor qualidade de vida para o cidadão ”, enfatizou Hêider Pinto.
Os impactos do Programa no estado foram apresentados pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros, realizado, hoje, em Cuiabá. O evento reuniu prefeitos e secretários de saúde de municípios do estado que aderiram ao Programa. “Quanto menor o município e localizado mais ao norte, mais dificuldades eles encontram. O programa provou que quando se tem vontade política se faz”, afirmou a Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais Saúde – Conasems, Sílvia Sirena.
Esse é um dos vários seminários a serem realizados pelo governo federal em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa servirão de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o país.
Em Mato Grosso, além do crescimento de 12% no número de consultas, observou-se aumento de 24%, na quantidade dos atendimentos de pré-natal (passaram de 4.515 para 5.596, no mesmo período), de 6% no atendimento de pessoas com diabetes (3.728 para 3.942). Também foi registrado redução de 30% nos encaminhamentos aos Hospitais. (223 para 322).
Em todo o país, o número geral de consultas realizadas na atenção básica cresceu quase 35% no mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% – passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.
Fonte: Só Notícias