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Grupo pega 77 anos de cadeia por morte em presídio de MT; vítima teria ‘mexido’ com mulher de detento

Cinco integrantes de uma organização criminosa foram condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cáceres a um total de 77 anos e 10 meses de reclusão pelo homicídio qualificado de Jailson Buck Rodrigues, ocorrido em setembro de 2022. O crime, segundo a denúncia, foi motivado pelo fato de a vítima ter “mexido” com a mulher de um detento.

A promotora de Justiça Luane Rodrigues Bomfim destacou que a decisão representa uma resposta firme da sociedade ao crime organizado, reforçando que atos violentos não serão tolerados. Para ela, o veredito evidencia o compromisso das instituições em assegurar que a Justiça prevaleça diante de práticas criminosas.

As penas aplicadas pelo Conselho de Sentença foram distribuídas entre os cinco réus: Alexandre Sebastião Senábio Martins foi condenado a 22 anos e 6 meses de reclusão; Amilton Alexandre Alves da Silva, a 18 anos; Jefferson Ferreira dos Santos, a 13 anos e 4 meses; Alyson Seba Santana, a 12 anos; e William Domingos da Silva, também a 12 anos. Todas as penas deverão ser cumpridas em regime inicial fechado.

A vítima, Jailson Buck Rodrigues, era detento da Cadeia Pública de Cáceres quando foi encontrado morto dentro de uma das celas. O crime foi praticado com extrema violência e executado de forma premeditada pelos acusados, conforme detalhou a acusação apresentada ao Júri.

O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Na decisão final, o juiz José Eduardo Mariano manteve a prisão preventiva dos condenados e determinou que todos cumpram a pena em regime fechado, reforçando a gravidade dos fatos e a necessidade de afastamento dos réus do convívio social.

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