Às 18h30, os metroviários farão nova assembleia para determinar se a greve realmente começará na madrugada desta quinta, conforme ficou aprovado em assembleia no final de maio. Na assembleia, eles vão apresentar a proposta levada pelo Metrô de reajuste de 8,7%.O presidente do Metrô, Luiz Antonio de Carvalho Pacheco, afirmou após a reunião que o Metrô não consegue atingir o índice solicitado pelos metroviários. Segundo Pacheco, o reajuste de 8,7% somado a reajustes no vale-refeição e no vale-alimentação representam um aumento total de 10% a 13%.
Mais cedo, por volta das 10h, representantes da categoria fizeram um ato na Praça da Sé.Não há greve prevista para a CPTM. Os sindicatos dos Ferroviários de São Paulo (funcionários das linhas 7 e 10) e Central do Brasil (linhas 11 e 12) afirmam que já fecharam suas campanhas salariais. O G1 não havia conseguido contato com os diretores do Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana (linhas 8 e 9) até a publicação desta reportagem.
Ato
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista aprovou a greve em assembleia na terça-feira (27). A categoria ainda pretendia trocar a greve por catraca livre, mas o governador Geraldo Alckmin já recusou a sugestão.O presidente do sindicato, Altino Melo dos Prazeres, explicou que a greve deve começar na madrugada, entre 4h e 5h. "Não há como interromper exatamente à meia-noite. O pessoal vai concluir o turno até a 1h, 2h (da madrugada) e depois o pessoal do turno seguinte não entra para trabalhar", explicou.
A categoria já tinha declarado estado de greve no dia 20, período no qual os motoristas de ônibus faziam paralisação na cidade. Desde quinta (22), parte dos funcionários passou a trabalhar sem o uniforme do Metrô e a usar coletes da campanha salarial.O Metrô informou que está aberto ao diálogo para chegar a um acordo com os funcionários e que confia no bom senso da categoria para que os usuários não sejam prejudicados.
G1