Ao contrário da maior parte de seus concorrentes, que fabricam dispositivos na China, por causa dos menores custos de produção, a Motorola decidiu pela fábrica nos EUA alegando que os aparelhos poderiam chegar aos consumidores de forma mais rápida e que a empresa teria mais controle sobre a operação do Moto Maker, serviço de personalização para os modelos Moto G e Moto X. Os custos mais altos, no entanto, não têm valido a pena, o que justifica a decisão de abandonar a fabricação local.
Embora a fábrica já tenha chegado a ter 4 mil funcionários, hoje conta com apenas 700 e os planos são de fechá-la até o final do ano, momento em que a venda da empresa, que hoje pertence ao Google, para a sul-coreana Lenovo, já deverá ter se concretizado. Segundo Rick Osterloh, presidente da Motorola, a decisão de fechar a fábrica foi tomada independentemente das negociações entre o Google e a Lenovo.
Olhar Digital