Segundo o médico, isso acontece muito por causa do ritmo de vida das pessoas hoje em dia, que pode comprometer muito a atenção e, consequentemente, prejudicar a memória – há alguns testes, inclusive, que podem ajudar a detectar, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin.
Nesses casos, algumas medidas simples já podem ajudar, como dormir bem, fazer atividade física e ainda se alimentar bem. A nutricionista Elaine Moreira explicou que alimentos com glicose são os que mais fazem bem para o cérebro, porque fornecem energia. Além disso, nutrientes como vitamina B12, ômega 3, zinco, ferro, fósforo e cafeína também são bons.
A falta de algum desses nutrientes pode levar a falhas de memória já que alguns deles ajudam a conduzir os impulsos elétricos que levam informações para o cérebro. Fora a má alimentação, a falta de sono também pode comprometer um pouco a memória. A privação do sono é tão importante que mulheres grávidas ou mães, por exemplo, que costumam dormir pouco, também podem ter um pouco de esquecimento. Além do sono, essas mulheres têm ainda alterações hormonais que influenciam da mesma maneira.
No entanto, o neurologista Tarso Adoni alerta que se o problema de memória estiver comprometendo o dia a dia do paciente, ele deve procurar um médico para fazer uma avaliação. Entre um dos problemas mais graves que podem afetar o cérebro está o mal de Alzheimer, que atinge em média 7% dos idosos. A doença pode causar perda de funções cognitivas, causada pela morte de células cerebrais. No entanto, se diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente.
G1/BEM ESTAR