“Prendemos um ainda na terça, um ontem à noite e investigamos a participação de mais duas pessoas que agiam como vigias dentro e fora da agência”, conta o delegado Wagner Bassi, um dos responsáveis pela prisão do assaltante que atirou Wanderlei Paulo Rosa da Cruz, 23 e de Glécio José Figueiredo, 32.
O primeiro foi internado em estado grave no pronto socorro de Várzea Grande, por conta de um ferimento de bala causada pelo policial que morreu. Wanderlei foi reconhecido, pois estava com o rosto descoberto e ele identificou o piloto da moto que tinha como papel na ação criminal, dar fuga a Wanderlei.
Após a identificação de Glécio, os policiais civis descobriram que ele possui familiares em Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá), onde o encontraram escondido em uma quitinete. No local, os investigadores localizaram a motocicleta usada no delito. Os dois presos possuem antecedentes criminais, sendo o de Glécio por assassinato.
O CRIME – O investigador aposentado prestava serviço em escritório de advocaciae foi morto depois de sacar R$ 5 mil do banco Itáu. Ele foi seguido numa motocicleta por dois bandidos e abordado em frente um escritório de advocacia quando o investigador reagiu, o que ocasionou uma troca de tiros, baleou um dos criminosos. Mas foi atingindo por seis tiros pelo segundo bandido. Em seguida os bandidos fugiram sem levar o dinheiro.
Modalidade – No tipo de assalto conhecido como “saidinha de banco” o bandidos se articulam em grupos de quatro. Sendo um vigia interno conhecido como “olheiro”, o assaltante chamado de “catador, o piloto da moto e um vigia de carro apelidado de “segunda”, pois em geral, esse é o segundo a dar fuga ao “catador” para despistar.