Internacional

Separatistas derrubam helicóptero ucraniano e deixam mortos

 
"Estou convencido de que nossas Forças Armadas prosseguirão até o fim contra os terroristas e que os criminosos financiados pela Rússia serão eliminados ou levados para o banco dos réus", completou Turchinov.No dia 22 de maio, 17 militares morreram no leste do país país durante a operação do exército contra os insurgentes pró-Moscou.Os milicianos rebeldes de Slaviansk também confirmaram ter derrubado o helicóptero."Derrubamos um helicóptero do exercito ucraniano. Neste momento há ações militares na cidade de Mandrichino (nos arredores de Slaviansk) e vários imóveis civis foram incendiados", informaram os rebeldes à agência russa "Interfax".
 
As forças ucranianas reforçaram nesta quinta a operação antiterrorista em Slaviansk e Kramatorsk."Em Slaviansk e Kramatorsk começou a operação antiterrorista com toda a força. As posições dos milicianos são atacadas pelo ar e a partir de plataformas de lançamento de mísseis Grad", citou uma testemunha ao site "Ostrov".
 
Corredor humanitário
Também nesta quinta, as forças de segurança ofereceram abrir um corredor humanitário para evacuar os civis da cidade de Slaviansk, cenário de duros combates."As partes devem chegar a um acordo para os refugiados. A direção da operação antiterrorista (como o governo de Kiev chama a ofensiva militar) está disposta a atuar para a evacuação dos civis pacíficos de Slaviansk', disse Vladislav Selezniov, porta-voz do governo ucraniano.
 
Observadores detidos
O líder dos separatistas pró-Rússia de Slaviansk confirmou que suas forças prenderam quatro observadores da Organização para a Segurança e Cooperação a Europa (OSCE), desaparecidos desde segunda-feira (26)."O grupo que desapareceu no sul de Donetsk tem quatro pessoas. Sabemos onde estão, estão sãos e salvos", afirmou à agência Interfax Viatcheslav Ponomarev, o "prefeito" autoproclamado de Slaviansk.
 
"Nós os prendemos. Vamos descobrir quem são, para onde seguiam e o motivo. Depois nós os soltaremos. Afirmamos que não serão deslocados durante algum tempo, mas estes quatro eram os mais temerários. Naturalmente os prendemos", disse.De acordo com a Interfax, o líder pró-Moscou suspeitou que os quatro observadores poderiam ser espiões.
 
O presidente em exercício da OSCE, Didier Burkhalter, qualificou na quarta-feira a detenção dos observadores de "ato de sabotagem" e exigiu a "libertação imediata e sem condições".
Burkhalter destacou que a detenção de membros da missão especial de vigilância da OSCE na Ucrânia é algo "intolerável" e constitui "um ato de sabotagem nos esforços internacionais para ajudar o país a superar a crise".
 
A OSCE, baseada em Viena, anunciou na terça-feira a perda de contato com uma equipe de quatro observadores – dinamarquês, estoniano, turco e suíço – que teria sido detida na noite de segunda por separatistas pró-Rússia em um ponto de controle.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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