Em nota encaminhada à imprensa, o secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf alegou que a saída foi uma decisão pessoal de Lopes, apontada como “irrevogável”. “O ex-secretário preferiu se afastar do Governo a causar constrangimentos institucionais à Secretaria de Fazenda e ao governador de Mato Grosso, Silval Barbosa”, alegou Nadaf.
Vivaldo foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) e a denúncia foi aceita pelo juiz da 5º Vara Federal, Jeferson Schneider. Segundo acusação, a Brisa Consultoria, pertencente a Vivaldo, teria sido beneficiada com R$ 520 mil, repassados pela Globo Fomento Mercantil e Amazônia Petróleo.
Ainda segundo o MPF, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes era o principal organizador do esquema. Entre fevereiro de 2008 e março de 2010, enquanto Eder – também denunciado pelo MPF – estava a frente da Sefaz, Vivaldo era secretário-adjunto da pasta.
Vivaldo, no entanto, garante que não há irregularidade nas transações e que apenas utilizou conta bancária de sua empresa para agilizar pagamentos de despesas do Mixto Esporte Clube.
Ainda em nota encaminhada a imprensa, o secretário Pedro Nadaf disse que Vivaldo “lamenta o fato de ter sido denunciado por um crime sem jamais ter sido ouvido pela Polícia Federal ou por membros do Ministério Público Federal (MPF)”, diz trecho do documento.
Ainda não há indicação de um nome para ocupar o cargo.