Segundo testemunhas, oito soldados armados invadiram o local e detiveram o ministro. Outras autoridades do país foram detidas após o golpe ocorrido no dia 22 de maio, incluindo a ex-premiê Yingluck Shinawatra, que já foi libertada.Antes de ser detido, Chaisang disse não reconhecer a autoridade dos militares e defendeu o restabelecimento da democracia.Os líderes militares poderiam ter escolhido outra alternativa desde o princípio. A situação não teria se deteriorado e não teria se tornado uma desculpa para dar o golpe se tivessem cooperado com o governo para fazer cumprir a lei e tratar todas as partes com justiça, disse aos jornalistas, de acordo com a agência EFE.
O ex-ministro é uma das mais de 200 pessoas que a junta militar intimoy após o levante e das quais pelo menos a metade continua detida.Chaturon esclareceu que não cumprir a intimação por não reconhecer a autoridade do regime e explicou que, em sua experiência, após viver golpes como estudante, parlamentar e ministro, as pessoas convocadas pelos golpistas sempre acabam detidas.O político foi um dos milhares de estudantes que reivindicaram mais liberdade em 1976 e que terminaram esmagadas pelo exército, e passou os anos seguintes na clandestinidade até que a anistia fosse aprovada.
Não tenho intenção de fugir, resistir ou lutar na clandestinidade, estou preparado para que me prendam, disse.O ex-ministro disse que se escondeu quando foi chamado pela junta militar porque sabia que seria detido, mas tudo mudou desde que o rei legitimou o golpe de Estado, e por isso decidiu se manifestar para defender a democracia.
Chaturon opinou que todas as medidas adotadas pelos golpistas desde que tomaram o poder e até receberem o respaldo do rei são ilegais, e isto se demonstrará porque em breve vão aprovar uma anistia para se proteger.A junta militar dissolveu o governo e o legislativo, suspendeu a Constituição, exceto as disposições da monarquia, decretou toque de recolher e censurou os meios de comunicação.
G1