A reconstituição, que deve durar 10 horas, segundo policiais, pode esclarecer de onde partiu o tiro que atingiu o dançarino. Após contradições, a Polícia Civil admitiu que a posição do corpo de DG foi alterada na perícia. Uma imagem divulgada mostrou que ele estava agachado e com uma marca de tiros nas costas. No entanto, antes da veiculação da imagem, a polícia chegou a afirmar que ele havia morrido em decorrência de uma queda.
Os nove policiais envolvidos numa operação realizada na comunidade na noite em que DG foi morto negaram terem atirado contra o dançarino. No entanto, seis deles admitiram que fizeram disparos durante a ação no Pavão-Pavãozinho.
Policiais cruzaram os braços
Policiais civis fizeram paralisação por 48 horas quarta (21) e quinta-feiras (22). Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol-RJ), Francisco Chao, explicou que a reconstituição faz parte das atividades de investigação que foram interrompidas com a paralisação. As investigações foram mantidas apenas nas Divisões de Homicídio.
A greve foi encerrada na sexta-feira (23), depois de o governador Luiz Fernando Pezão garantir aos policiais civis que enviará à Assembleia Legislativa do Rio projeto de lei que prevê a incorporação de gratificações ao salário dos agentes.
G1