Os militares, explicou Badeh, não usarão a força para resgatar as meninas a fim de evitar que os fundamentalistas as matem durante uma operação para sua libertação."Sabemos onde estão as meninas, mas não podemos dizer onde. Não podemos revelar segredos militares", afirmou a autoridade militar número um do país, citada pela agência de notícias Reuters.Nos últimos dias, o Exército nigeriano recebeu criticas pela falta de resultados na operação de resgate das meninas, que tem o apoio internacional de Estados Unidos e o Reino Unido, entre outros.
"Ninguém deve vir e dizer aos militares nigerianos que não sabemos o que estamos fazendo. Sabemos o que estamos fazendo e não podemos correr o risco de que nossas meninas sejam mortas em uma tentativa de resgate", afirmou Badeh."Deixem-nos em paz, estamos trabalhando. Conseguiremos resgatar as meninas", acrescentou.
As mais de 200 menores sequestradas no dia 14 de abril em uma escola de Chibok permanecem retidas pelo grupo armado, que ameaçou vendê-las se as autoridades não libertarem os membros da seita que estão detidos nas prisões do país.O Boko Haram, que significa nas línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.Desde que a polícia executou o então líder e fundador da seita, Mohammed Yousef, em 2009, os radicais mantêm uma campanha violenta que já causou mais de 4 mil mortes.
G1