Esses ruídos, como o barulho da chuva, são monótonos e contínuos e podem ajudar a induzir o estado de sonolência, fazendo com que a pessoa deixe de prestar atenção aos sons externos.Estudos mostram, por exemplo, que o som da TV bem baixo ajuda a melhorar a insônia porque faz a pessoa se distrair. Existem inclusive aplicativos de celular com esses barulhos para quem tem dificuldade em pegar no sono, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin.A neurologista Andrea Bacelar alerta, no entanto, que isso é individual – tem gente que tem o sono melhor com ruídos contínuos, mas para outras pessoas, isso pode não funcionar.
Além do som, é fundamental prestar atenção em outros fatores – o sono precisa de estabilidade e previsibilidade, ou seja, qualquer perturbação diferente já é suficiente para atrapalhar. É por isso que as pessoas dormem bem sem variações de volume, mas acordam com a freada de um ônibus ou um som mais brusco. A temperatura também afeta a qualidade do sono e como o corpo esfria durante a noite, é sempre bom ter uma manta perto para se esquentar.
O programa recebeu também o pneumologista e presidente da Associação Brasileira de Sono Geraldo Lorenzi Filho para falar sobre alguns distúrbios que podem atrapalhar na hora de dormir, como a apneia do sono e o bruxismo, por exemplo. Segundo o médico, existem placas de resina confeccionadas por dentistas que podem ajudar a evitar esses problemas e até mesmo o ronco. Para quem ronca só de barriga para cima, há ainda uma solução simples – uma bolinha de tênis costurada às costas do pijama, para não dormir para cima, como mostrou o programa.
G1/BEM ESTAR