Flávia Vasconcelos de Mello, pesquisadora brasileira de 36 anos, morreu atropelada em Lisboa, Portugal, na última quinta-feira, 25. A tragédia ocorreu na região do Lumiar.
Como foi o acidente?
A tragédia ocorreu na última quinta-feira, na região do Lumiar, em Lisboa. A cientista atravessava a faixa de pedestres da rua Snu Abecassis, cujo limite de velocidade é de 40 km/h, quando foi atingida por um veículo por volta das 20h30 local.
Segundo o site português Público, uma testemunha relatou que o acidente mobilizou testemunhas, incluindo dois médicos moradores da região e que foram socorrer Flávia. Uma ambulância foi chamada e a equipe tentou reanimar a brasileira, mas ela não resistiu aos ferimentos.
Quem dirigia o veículo?
Ainda segundo a imprensa local, o suspeito de atropelar a pesquisadora é um homem de cerca de 30 anos. Ele permaneceu no local após o acidente e prestou depoimento à policia. De acordo com o relato de uma testemunha ao jornal Público, o rapaz estava “devastado”, “desesperado” e “chorava compulsivamente”.
Não há informações sobre a velocidade do veículo e se o condutor estava sob efeito de alguma substância.
Quem era Flávia Vasconcelos de Mello
Flávia era uma pesquisadora, especialista em ecologia marinha. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a brasileira seguiu a área acadêmica e se tornou mestre e doutora em Ecologia pela mesma instituição.
Segundo informações de seu currículo Lattes, ela estava em Lisboa para fazer o seu pós-doutorado no Instituto Português do Mar e Atmosfera pelo Centro de Ciências do Mar e do Meio Ambiente (Mare), na capital portuguesa.
Como será feito o traslado do corpo
Amigos e familiares organizaram uma campanha online que arrecadou R$ 122 mil para custear o traslado do corpo e as despesas da família. O valor será usado para as passagens dos pais e irmãs de Flávia, que precisam acompanhar os trâmites legais e o transporte do corpo de volta ao Brasil, onde o velório deve ocorrer no Rio de Janeiro.
O que diz o Ministério das Relações Exteriores
Procurado sobre o caso, o Itamaraty informou, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, que teve conhecimento do acidente que vitimou Flávia e que presta assistência consular à família da brasileira, “inclusive no que tange ao oferecimento de auxílio psicológico e orientação legal.”