Ao portal Estadão, Maggi disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não tem nenhuma relação com os fatos apontados na Operação Ararath”.
“Sua assessoria destacou que ele está indignado com a menção ao seu nome”, diz trecho reportagem publicada pelo portal, nesta quinta-feira (22).
Apesar das declarações do senador, ao autorizar buscas na Operação Ararath – que apura suposto esquema de lavagem de dinheiro para financiamento de campanhas eleitorais–, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), destaca “elementos indicativos” de que o senador Blairo Maggi, quando era governado do Estado do Mato Grosso, tomou empréstimos financeiros, mas dissimulou sua “finalidade espúria”.
“A investigação até aqui empreendida reuniu elementos indicativos de que Blairo Maggi, quando era governador do estado de Mato Grosso, obteve, junto ao Banco Industrial e Comercial S/A – Bic Banco, no ano de 2009, ao menos dois empréstimos com dissimulação de sua condição de tomador e finalidade espúria: embora os empréstimos tenham sido concedidos, simuladamente, às pessoas jurídicas Todeschini e São Tadeu Energética S/A, a execução de medida de busca e apreensão nas residências de Eder Moraes Dias e do pai de Gercio Marcelino Mendonça Júnior e as declarações deste último na qualidade de colaborador premiado revelaram indícios de que ao menos parte dos recursos se destinava a finalidades espúrias no âmbito da política mato-grossense”, diz trecho da decisão do ministro Dias Tóffoli.
Maggi, que está em viagem à Europa, alegou que quando retornar, irá prestar todos os esclarecimentos à Polícia Federal, isto se ele for convidado a depor. (informações Estadão)