Muitas mulheres costumam ter também efeitos colaterais, como enjoo, mal-estar e inchaço, com o uso de contraceptivos, mas o ginecologista José Bento explica que elas não devem se "conformar" com esses efeitos porque existem diversas outras alternativas.
Há quem acredite ainda que o uso da pílula por muitos anos pode atrapalhar a gravidez, mas isso não acontece – ao contrário, o uso do remédio pode proteger a fertilidade já que evita, por exemplo, a endometriose, doença que é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Caso alguma mulher tenha dificuldade para engravidar, o médico alerta que pode ser por algum outro problema, mas não pelo uso da pílula.
Na adolescência, é fundamental que as meninas associem métodos para aumentar ainda mais a proteção – ou seja, usar não só a pílula, mas também a camisinha. A pílula idela para as adolescentes é aquela que tem menos doses de estrogênio e progesterona, que causa menos efeitos colaterais. O problema é que essa pílula de baixa dosagem hormonal pode dar um sangramento no meio do ciclo, chamado de "escape", mas isso pode ser passageiro e tende a diminuir com o uso regular. Esse sangramento também não interfere na eficácia da pílula.
Os médicos alertam, no entanto, que a pílula só deve ser usada por mulheres que sabem que não vão esquecer de tomar. Para quem costuma esquecer, existem outros métodos, como os adesivos, os anéis ou até mesmo o DIU. A escolha, no entanto, deve ser feita após uma consulta com um médico. Sobre a pílula do dia seguinte, o ginecologista José Bento explica que ela não deve ser usada em excesso, já que pode chegar a atrapalhar a fertilidade.
G1/BEM ESTAR