Mix diário

BC da Turquia reduz juros a 40,5% em 2º corte consecutivo, mas avalia que taxa segue restritiva

O Banco Central da Turquia, conhecido como TCMB, cortou nesta quinta-feira, 11, suas principais taxas de juros em 2,5 pontos porcentuais, em reunião monetária. A taxa básica de juros caiu de 43% a 40,5% ao ano, a de concessão de empréstimos overnight recuou de 46% a 43,5% e a de tomada de empréstimos overnight teve queda de 41,5% a 39%. Esta é a segunda redução consecutiva nos juros turcos desde que retomaram flexibilização monetária em julho.

Em nota, o TCMB apontou que a inflação subjacente desacelerou em agosto, a demanda doméstica continua fraca e a condições econômicas continuam desinflacionárias, ao mesmo tempo em que o crescimento da atividade continua a exceder expectativas.

O BC turco se comprometeu a tomar os passos necessários para garantir o retorno da inflação à meta e afirmou que a “magnitude desses passos” será determinada com uma abordagem cautelosa, a cada reunião. “A instância de política monetária restritiva fortalecerá o processo de desinflação por meio da demanda, taxa de câmbio e canais de expectativas até que a estabilidade de preços seja alcançada”, disse.

Por outro lado, a política monetária voltará a ser apertada se a inflação se desviar das projeções atuais, alertou o TCMB.

Na esteira do anúncio do BC turco, a lira turca continuou oscilando perto da estabilidade ante o dólar e praticamente não se alterou. Às 8h13 (de Brasília), o dólar subia a 41,29 liras, ante 41,27 liras no fim da tarde de quarta-feira, 10.

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve