O ministro de Energia turco, Taner Yildiz, explicou para a imprensa que três corpos ainda estão no interior da mina. Com isso, o número final de mortos ficaria em 302 pessoas, detalhou o ministro, segundo informações da agência Efe.
Yildiz acrescentou que as chamas no interior da mina reacenderam, o que dificulta a recuperação dos últimos três corpos.
Os trabalhos de resgate na mina prosseguem e, na sexta-feira à noite, novos protestos aconteceram em várias cidades turcas, onde os manifestantes responsabilizaram o governo pela tragédia de Soma.
A polícia reprimiu os protestos com gás lacrimogêneo, jatos d'água e disparos de bala de borracha contra os manifestantes em lugares como Soma, Esmirna, Istambul e Ancara.
A imprensa turca informa que vários manifestantes foram feridos e alguns detidos nos operações da polícia.
Além disso, vários jornalistas, sobretudo repórteres fotográficos, foram atacados pelos policiais, informou a associação turca de fotógrafos de imprensa.
Em Istambul, grupos de estudantes ocuparam as faculdades de mineração em duas universidades e exigiram que os responsáveis pela empresa 'Soma Holding' sejam levados à Justiça.
Um jornal turco, por sua vez, garantiu hoje que cerca de 100 sírios trabalhavam ilegalmente na mina no momento do acidente e que seus corpos foram enterrados no interior da mesma durante o resgate.
O ministro Yildiz negou hoje essas informações, veiculadas pelo jornal 'Habertürk', e afirmou que as mesmas não passam de "speculações sem fundamento".
G1