A Escola Normal, no Centro, desenvolve nesta quarta-feira (14) um projeto que promove a preservação da escola. O evento é feito porque a escola chegou a um ponto crítico de depredação. Segundo o professor de história Hadson Franklin, a ação Revitalização e Preservação do Espaço Escolar discute e apresenta propostas sugeridas e realizadas pelos próprios alunos e docentes.Pensamos em instigar os alunos a identificarem os problemas que estão no entorno do espaço escolar e tentarem encontrar os agentes causadores, explicou.
A diretora Patrícia Dominato explicou que o pedido é pelo fim da depredação.A situação está muito precária com pichações, banheiros estragados, vidros quebrados. Nós repomos, fazemos os consertos, mas tudo volta a ficar da forma anterior, contou.A estudante Tainá Avelar acredita que o projeto melhora a educação.Se a escola tiver qualidade de espaço, carteiras, quadro, banheiros e tudo os alunos vão se interessar mais pelos estudos, opinou.
No Centro de Assistência Integral à Criança (Caic) Professor Helyon de Oliveira, no Bairro Linhares, a limpeza é sinal do envolvimento dos estudantes. A escola foi pioneira em criar projetos que estreitam a relação entre pais, alunos e professores e o ambiente escolar. Um deles é o "Gentileza Gera Gentileza", que incentiva a boa convivência e preservação do patrimônio escolar. Outro exemplo é o "Caic, Eu Amo, Eu Cuido", que estimula os alunos a terem maior carinho com a escola. Só assim há um envolvimento com a conservação da infraestrutura.
A diretora Eliete Freitas aprovou o projeto.A imagem da escola está no patrimônio. Então, estando tudo organizado, a instituição também vai estar organizada, destacou. O presidente da turma do 6º ano do ensino fundamental, Kildere Pereira, de 11 anos, disse que os alunos já sabem o seu papel.Todo mundo começou a parar de jogar lixo no chão e escrever nas carteiras, nas janelas e nas paredes, afirmou.
Projetos da Polícia Militar
Comandante da 30ª Companhia da Polícia Militar (PM), capitão Herivelton Soares, informou que as escolas precisam informar a PM do caso de depredação para que o Boletim de Ocorrência (BO) seja registrado. Atualmente a PM tem equipes treinadas para trabalharem junto às escolas. Temos os projetos Jovens Construindo Cidadania (JCC), o Grupo de Orientação Escolar e o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).
No caso de depredação, o Grupo de Orientação Escolar, que trabalha juntamente com uma psicóloga da Prefeitura, vai até a administração do colégio, toma conhecimento dos jovens que estão precisando de uma orientação mais específica e faz um trabalho todo especializado com eles para conscientizá-los da importância de valorizar a própria escola, explicou.
Já sobre o JCC, Herivelton disse que trabalha com alunos que tenham uma liderança maior nos colégios.
Eles aprendem alguma coisa com os militares para depois terem a responsabilidade de repassarem aos colegas na própria escola. Além disso, a partir do mês de janeiro a PM lançou novas estratégias de policiamento e, de lá para cá, não tivemos mais aquelas ocorrências que estavam sendo cobradas porque estamos agora com policiamento específico nas portas dos colégios, se posicionando de forma que tenham visibilidade para impedir brigas e outras ocorrências, informou.
G1