Os feirantes tiveram como objetivo protestar contra o fechamento imediato do Ceasa, que está previsto para o dia 22 de maio, e alegam que caso isso aconteça, cerca de 80% de Cuiabá pode ficar desabastecida com produtos hortifruti.
De acordo com os permissionários o novo local para onde eles devem ser encaminhados é mais uma obra da Copa inacabada e que seria necessário mais dois meses para estar totalmente pronto para recebê-los. Por isso, eles pedem a conscientização do prefeito para o risco de deixar a capital desabastecida justamente no período da Copa.
“Entendemos que a prefeitura deve estar sendo pressionada para desocupar o local, mas o Centro Atacadista é o único local que abastece Cuiabá com produtos hortifruti, caso o Ceasa deixe de funcionar mais de 80% da cidade ficará sem alimento enquanto vai receber vários turistas. E os mercados que conseguirem comprar por outros meios, com certeza cobrarão valor mais alto para a população”, diz o diretor do Centro Atacadista, Luciano Souza.
A decisão de retirar os feirantes no dia 22 foi após o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) notificar a Prefeitura de Cuiabá. O objetivo é iniciar imediatamente a construção do estacionamento da Arena Pantanal, que deverá ser entregue pela Secopa até o dia 11 de junho.