"Ele se mostrou arrependido e chorou durante todo o depoimento. Ele conhecia os outros dois, participavam da mesma torcida [Inferno Coral]. Waldir disse que não tinha intenção de atingir ninguém. Ele nem sabia que o vaso tinha sido lançado para fora do estádio, pensou que tinha ficado [na parte de] dentro mesmo. Vou esperar o inquérito completo da polícia para poder preparar minha defesa", informou.
O advogado disse também que Waldir Júnior não possuía antecedentes criminais. "Ele não estava fugindo ou se escondendo. Estava em casa, com muito medo, mas eu e a família conseguimos convencê-lo a se entregar", assegurou Jurandir Alves.
Waldir Júnior se entregou espontaneamente e chegou acompanhado dos pais e do advogado à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A mãe dele, Iraci Minervina da Silva, disse à imprensa que o filho agiu por impulso e já queria ter se entregado, mas estava com medo da polícia. O rapaz já tinha trabalhado como auxiliar de estoque, mas estava desempregado. Ele foi transferido para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, por volta das 22h.
G1