A OpenAI lançou na quinta-feira, 7, a nova versão de seu chatbot movido por inteligência artificial (IA), o GPT-5. A novidade é que o modelo pode fazer uma representação visual a partir de uma explicação didática e “pensar melhor” se o usuário quiser outra resposta – mas, para um uso ilimitado da IA será preciso desembolsar alguns dólares.
Mesmo cheio de novidades, o preço das assinaturas não mudou. A versão Pro, que é a mais robusta, custa US$ 200 por mês, enquanto a Plus, US$ 20. A empresa de Sam Altman também oferece planos empresariais por valores diferentes. A assinatura Teams custa US$ 25 (anual) ou US$ 30 (mensal) por usuário.
O uso do GPT-5 será ilimitado nos planos Pro, Team e Enterprise. A versão Plus terá uma expansão para acessá-lo. O mesmo vale para o GPT-5 thinking.
Quem usa a versão gratuita da IA também vai poder experimentar a novidade, mas com limites de interações. A diferença entre as assinaturas Plus e Pro é a disponibilidade do modelo 01-pro, que usa ainda mais poder computacional para “pensar” as respostas.
Segundo a empresa, o GPT-5 é recomendado para codificação e tarefas de gerenciamento, o GPT-5 mini domina tarefas específicas, e o GPT-5 nano é a versão mais rápida e econômica.
Em questões técnicas, o novo modelo aumentou sua capacidade. A janela de contexto saltou de 200 mil do GPT-4 para 256 mil no GPT-5.
Uma das apostas da gigante é a personalização. Agora é possível mudar as cores do chat e mudar a personalidade do robô. Além disso, o modelo inclui uma ferramenta que aprimora o áudio, entendendo melhor a voz do usuário e se comunicando de forma mais natural.
A empresa diz que o modelo é o mais fluido nas respostas e nas suas explicações. O chat também vai mostrar a cadeia de pensamento da IA por meio de uma janela, que contém informações usadas ao longo desse processo.
Segundo a OpenAI, o modelo se concentra em resolver o problema mais recorrente dos LLMs: a taxa de alucinação – termo que descreve os erros factuais produzidos pelas IAs.
A expectativa é que as respostas do GPT-5 sejam 45% menos propensas a conter erros factuais do que o GPT-4o e 80% em relação ao GPT-3. “É significativamente melhor em aspectos óbvios e sutis”, disse Sam Altman. “O primeiro a dar a sensação de conversar com um especialista em qualquer assunto”.