Segundo os especialistas, pacientes que têm suor exagerado e localizado podem recorrer a tratamentos clínicos, como o uso de medicamentos, uso da toxina botulínica e de antitranspirantes, ou ainda tratamentos cirúrgicos, como a simpatectomia torácica, que corta o nervo responsável pela produção exagerada do suor, ou a lipocuretagem, uma espécia de lipoaspiração que tira as glândulas sudoríparas.
Em relação ao uso de antitranspirantes, a dermatologista Márcia Purceli explica que eles podem ajudar a diminuir o suor excessivo porque bloqueiam mecanicamente as glândulas sudoríparas, diminuindo a transpiração. Os desodorantes, por outro lado, não têm essa função de reduzir o suor e apenas perfumam o corpo e eliminam bactérias que causam mau odor.
A médica falou ainda sobre a disidrose, uma alteração do suor que causa na pele bolinhas de água, parecidas com pequenas bolhas, que coçam e dóem. Muita gente acha que é alergia, mas o problema é causado por questões emocionais e, se não tratado, pode se espalhar pelo corpo, como alertou a dermatologista. O mesmo acontece com as brotoejas, que muitas mães acham que aparecem nos bebês por causa de uma alergia ao suor, mas não é verdade – ela é a inflamação que ocorre quando há a obstrução do canal das glândulas sudoríparas, problema que piora com o calor. Nesse caso, uma receita caseira de duas colheres de sopa de amido de milho misturada na água da banheira do bebê já pode ajudar a controlar as reações.
G1/BEM ESTAR